terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ 2009



A PAZ ... para um MUNDO MELHOR

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Inteira feliz ...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FESTAS FELIZES


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal....




A História do Presépio de Natal Ao lado do pinheirinho e dos presentes,o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal.
A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”.




Porém, esta também é a designação dada à representação artísticado nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Presépio de Natal: o início da tradição



No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja,São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus,festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assisna floresta de Greccio.




São Francisco começou então a divulgar a idéiade criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalinose difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal.




Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estavacompletamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépionas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-sepor toda a Europa e de lá chegou ao Brasil.






Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira,barro ou plástico, em tamanhos diversos.






Atualmente, tradições natalinas antigas como a árvore de natal,o Papai Noel, a ceia de natal, o presépio e as músicas natalinas


dão forma à celebração do Natal ao redor do mundo.




Feliz Natal , é o meu desejo para todos vocês!!!


Abraço fraterno e carinhoso,




Marcinha*




sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Bom Fim de Semana...


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ALGUNS DESEJOS DE NATAL


ALGUNS DESEJOS DE NATAL

Marcial Salaverry

..............

Que neste Natal, nada lhe corra mal...

Desejo-lhe felicidade, com toda liberdade...

Sorria... cante...

a todos encante...

Ame...

E seu amor proclame...

Viva um amor, em todo seu esplendor...

Sonhe... sonhos felizes e risonhos...

Use mais seu sorriso, esqueça um pouco o siso...

Não vale a pena ter só juizo, para a vida dá muito prejuizo...

Seja um pouco maluca, mesmo que lhe funda a cuca...

Saia na chuva...

Não seja tão impoluta, vá à luta...

Então querida, vamos viver a vida?

Vai lhe cair como uma luva...

Tenha espírito natalino,

cante para Jesus um hino,

mas que só fale de amor, e também de paz...

Vamos os pedidos esquecer,

e apenas agradecer por tudo que nos deu...

Vamos a todos abraçar,

e um Feliz Natal desejar...

O bem do desapego


O BEM DO DESAPEGO

Letícia Thompson

.........
É quando nos preparamos para mudar que percebemos a quantidade de coisas que guardamos sem necessidade.
Nem sabemos por que o fazemos,
mas temos medo de um dia precisar disso ou daquilo e vamos acumulando nossas preciosidades, se assim podemos dizer.
Grande armário é o nosso coração e a nossa alma! Imagino que se um dia tivéssemos que "mudar" esse pedacinho de nós, encontraríamos nele muitas coisas desnecessárias das quais tivemos dificuldade para
nos desvencilhar.
Como nos nossos armários há roupas que nem nos cabem mais, nas gavetas objetos inúteis, há nesse nosso coração certamente sentimentos que há muito deixaram de nos servir, mas que continuam intactos, como se o tempo para eles não tivesse passado.
As águas correm nos rios, mas não no nosso interior.
Elas levam o que encontram pela frente, mas nós nos apegamos ao inútil e nos impedimos assim de desembocar no grande mar da vida que nos oferece novos horizontes.
Se um dia decidirmos mudar de casa e nos oferecermos uma nova vida, não precisamos deixar tudo e nem carregar tudo.
Um coração sábio saberá escolher o que deve ser aproveitado ou não.
Os carinhos que recebemos permanecerão intactos, mesmo se as flores se secaram e as cartas se perderam.
Antigas e amareladas mágoas nunca têm utilidade, a não ser para envelhecer e entristecer nossa alma. Coisas que começamos e nunca terminamos ou continuamos,
ou desistimos.
Não é vergonhoso deixar coisas para trás, pesado mesmo é seguir em frente carregando essas mesmas coisas que nem sabemos onde
vamos colocar.
Valioso demais é nosso coração para que seja maltratado, para que seja a ele negada a chance de se oferecer novas oportunidades e
novos ares.
Cultivar no seu jardim a flor do desapego não significa amar menos ou deixar de apreciar o que de bom
a vida nos oferece.
Apenas mudar nosso olhar em relação ao mundo e se dizer que as coisas realmente bonitas e importantes ficam gravadas para sempre nas paredes da nossa alma, seja qual for nosso caminho.

Feliz Natal




Que o espírito do Natal possa:

Sensibilizar a todos por um mundo mais justo e sem violência;
que o amor triunfe sobre o ódio;
que o "Ser" seja mais importante que o "Ter" ;
que Deus abençoe a todos nós com Saúde, Paz, Amor, Sabedoria e Alegria !

BOAS FESTAS !

CLAUDIA LINS E FAMÍLIA

Reflexão



Se você quer ser bem-sucedido, precisa ter dedicação total,

buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.
(Ayrton Senna)


O único lugar onde o sucesso vem antes de trabalho é no dicionário.

(A. Einstein)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MAESTRO ADRIANO MACHADO: "Um presente de um grande Professor"

MAESTRO ADRIANO MACHADO: "Um presente de um grande Professor"

Sucesso é a sua história de raiz ,fazendo da música a sua Pátria.Do seu coração generoso nos chega a poesia de gratidão aos mestres,a harmonia da sua família ,o espaço para os amigos e fãs.
Parabéns pela iniciativa da Fernanda que ao criar este blog
nos presenteou com a possibilidade de estarmos próximos de sua arte,acompanhando a sua carreira.
Com carinho,

Cristina Siqueira

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Que enigmas guarda o romance de Dom Casmurro?



Estreia hoje a Minissérie "Capitu" na Rede Globo
"Olhar de cigana oblíqua e dissimulada...” Esta é a comparação que marca e define a personagem mais conhecida das Artes Literárias, Capitu. Criação do maior escritor brasileiro, Machado de Assis, a sedutora personagem transita por décadas pelas páginas do romance Dom Casmurro, impassível as especulações de gerações de leitores acerca de sua suposta traição.
O enredo do clássico literário retrata a história de amor entre os personagens, Bento Santiago e Capitu. Romance que se inicia na infância e se concretiza na maturidade com o enlace do casal e o nascimento do primeiro filho, Ezequiel.
A partir do nascimento do primogênito, começam a pairar na mente inquieta de Bentinho as primeiras dúvidas quanto à paternidade do menino. Isto porque transitava em meio à família, a presença sedutora do amigo de infância do casal, Escobar.
E é pela similaridade entre o olhar de Ezequiel e Escobar, percebida pela visão enciumada de Bentinho, que se instala a dúvida sobre a fidelidade de Capitu. Essa dúvida vai acompanhar tragicamente a história dos personagens até o último capítulo e, saltar das páginas ficcionais para as salas de aulas, mesas de bares e outros tantos círculos de estudos e bate-papo.
Isso se deve, obviamente, à maestria de Machado na escolha do personagem Bentinho para portador e narrador das memórias do triângulo mais famoso da literatura brasileira.
Ao escolher a perspectiva de Bentinho para desenvolver o enredo, Machado cria o contexto inóspito que desestabilizará quaisquer tentativas de resolver definitivamente a dúvida sobre a suposta traição de Capitu.
Esta impossibilidade deve-se, principalmente, a natureza ambígua, instável e insegura de Bentinho, características que lançarão dúvidas sobre a veracidade de suas percepções e, conseqüentemente, de seus relatos, que transitarão entre fato e ficção, sendo esta última, conseqüência indiscutível do ciúme doentio que carrega.
Diante das inúmeras leituras feitas sobre Dom Casmurro, não cabe mais seguir pelo terreno da obviedade, tentando decifrar o enigma da traição. Hoje o romance oferece outros elementos de análise que o transformam em precursor da literatura pós-moderna.
Isto é facilmente observável na construção da narrativa que transgride uma perspectiva linear, permitindo uma leitura atemporal e passível a ressignificação de sentidos. Está presente também na escolha da temática do enredo, visto que Dom Casmurro está mais para um tratado sobre o ciúme que um reles romance romântico. E para falar categoricamente sobre o assunto, Machado opta por seguir o viés da prosa em detrimento do discurso monocromático e científico.
Outro elemento pós-moderno se evidencia quando o autor evoca a subjetividade humana, representada pela dúvida, como a verdadeira protagonista do enredo e desloca Bento e Capitu para um segundo plano colaborativo, como receptáculos da essência humana.
Tais estratégias transcendem as ultrapassadas fórmulas de criar que estereotipam os personagens e os distanciam da natureza complexa dos seres de carne e osso. Bentinho, por exemplo, como um casmurro qualquer, é atormentado pelas mazelas próprias da existência e tem seu psiquismo perturbado, o que o leva a cambalear para a compreensão insana da realidade.
Figura do anti-herói, do anti-galã, Bento é a concretização do anti-maniqueísmo, assim como os demais personagens que não se afiguram nas polarizações do bem ou mal, perspectiva comum utilizada na época por outros autores.
Outro aspecto importante a ser agregado ao caráter pós-moderno de Machado, diz respeito à constituição dada a personagem feminina. Capitu é o contraponto de Bento e, ressalte-se, criada e descrita por um homem e narrada pela persona de outro. Uma mulher extremamente atraente. Muito mais pela inteligência e esperteza que propriamente por sua beleza, como sugerem algumas descrições da personagem. Aos olhos de Machado, ela extrapola a perspectiva de mulher etérea e frágil, idealizada pelo Romantismo.
Já o discurso de Machado é permeado de ironia, senso de humor e sarcasmo. Além disso, o autor “prende” a atenção do leitor por meio de intervenções que o instigam a permanecer ligado à narrativa.
No entanto, Machado vai além do que possa imaginar a nossa limitada capacidade de leitura.
Em Dom Casmurro, Machado propõe um diálogo com outro clássico da literatura universal, Otelo, de Willian Shakespeare. Essa intertextualidade acontece por meio da temática, o ciúme, que destrói em ambas as histórias os supostos triângulos amorosos. Em Otelo, Desdêmona é morta por Otelo tomado por violento surto de ciúme. Ciúme este, provocado por Iago, seu 2º tenente. Iago era a encarnação do mal, representado pela inveja e o próprio ciúme. Já o triangulo de amor e amizade formado por Bento, Capitu e Escobar é destruído também pelo ciúme de Bento e, possivelmente, pela inveja sentida por ele da relação de amizade de sua mulher com Escobar e a semelhança deste com seu filho Ezequiel. Mas fica uma pergunta, quase enigma: onde está o Iago em Dom Casmurro? Dentro do próprio Bento Sant IAGO. Surpreendente, não?
Mas, as surpresas de Machado não param por aí, ainda em relação aos nomes, parece que o autor gostava de brincar com nomes e transformá-los em receptáculos de sentidos. Veja o que ele faz com o nome da protagonista de Dom Casmurro. Capitu vem do latim, capitolium, relativa a capitólio, que em Roma era o lugar onde ficava o templo de Júpiter e outros deuses que tinham, por meio da arte e astúcia, o poder de cegar, ensurdecer e encantar.
Qualquer semelhança com a personagem de Machado é mera coincidência. Ou não.